sábado, 21 de agosto de 2010

Fácil e Difícil

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer “oi” ou “como vai?”
Difícil é dizer “adeus”. Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas…

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho…


Drummond

domingo, 15 de agosto de 2010

Vídeo

Esse é o vídeo que fiz pro meu Marido pelas nossas bodas de flores (4 anos), que ainda não tinha conseguido fazer upload :)

O vídeo é simples, assim como nosso amor.




domingo, 8 de agosto de 2010

Diga não ao Aborto


Esses dias estou a fim de falar de temas polêmicos. Talvez seja porque algumas pessoas e reportagens tenham suscitado em mim a vontade de expor minha opinião sobre esses assuntos.

Semana passada, houve uma reportagem no fantastico sobre abortos clandestinos. A reportagem foi muito interessante, mas teve uma intenção velada de induzir à legalição do aborto. Quis mostrar através de números que o aborto é questão de saúde pública, e que se o aborto fosse leagalizado não haveria tantas mortes.

Ao contrário, mue irmão, com a legalização do aborto o número de mortes multiplicaria. E pior. Mortes de inocentes, que sequer têm como se defender. Isso é um crime horrível!!!!

Como falei no meu post anterior, os embriões já são um indivíduo. Segundo a definição do dicionário indivíduo significa: não dividido; indiviso; qualquer ser, vegetal ou animal, em relação à sua espécie; O embrião já é um individuo porque não podemos dividi-lo sem matá-lo, repito o post anterior, cada embrião carrega um código genético, referente a sua espécie, que não pode ser dividido, portanto, é sim um indivíduo. Matar um embrião ou um feto é crime! é assassinato de um indíviduo indefeso.

Muitas legislações, inclusive a nossa, concede direitos ao "nascituro" desde a sua concepção. Isto está no nosso Código Civil:. Vejamos:

Art. 2º. “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”.

Ora, segundo a nossa legislação, o nascituro, possui direitos como qualquer outro individuo: patrimoniais, testamentários, etc. Porque então querem lhe tirar o direito mais supremo: a vida.

Estamos esquecendo que a vida é um direito fundamental do homem e dele decorrem todos os outros direitos. Se não há vida, porque se dá ao nascituro o direito a fazer parte de um testamento, possuir e transmitir bens, receber e trasnmitir heranças? TOTALMENTE CONTRADITÓRIO!!!

O homem está perdendo seu senso crítico, seu raciocínio lógico!

Queria escrever tantas outras coisas mais, como por exemplo, a informação de que Hitler e Lenine são os pais do aborto, uma vez que foram eles, e seus países, quem mais difundiram a idéia do aborto, sendo, inclusive os primeiros países (Alemanha e União Soviética) a legalizarem o aborto.

Mas deixo aqui parte de uma matéria muito interessante escrita pelo Colunista da Veja Reinaldo de Azevedo que peguei do blog: http://blog.cancaonova.com/padrerogerluis/2010/08/03/aborto-e-questao-de-seguranca-publica/

E Mais uma vez repito: pensem, questionem, pesquisem, RACIOCINEM, sejam lógicos e verão que nem tudo que a mídia diz é verdade. SOU A FAVOR DA VIDA SEMPRE!!!

Eis a matéria:

"A propósito do post acima: o Fantástico levou ontem ao ar uma longa reportagem que fez a defesa sub-reptícia da legalização do aborto, embora não se tenha tocado nessa expressão em nenhum momento. Escolheu-se o chamado método do terrorismo didático: convencer pelo horror. Câmeras escondidas flagraram clínicas clandestinas e carniceiros variados para evidenciar que, proibido embora — exceto em caso de estupro e risco de morte da mãe —, o aborto é feito à larga. O corolário restou subjacente: se é assim, a proibição é uma hipocrisia e se legalize de vez a prática para preservar a saúde das mulheres. A tese é ruim. Que outras ilegalidades deveriam ser tornadas legais já que a gente não pode mesmo coibi-las totalmente? Levada a tese ao limite, em vez de combater os criminosos, as sociedades deveriam legalizar o crime. Tudo seria da lei. Voltaríamos ao estado da natureza. E deixo de barato que a defesa da “saúde da mulher” ignore, no caso, a vida do feto.


Uma tese ruim irrita, sim. Mas o mais constrangedor da reportagem, depois do método didático-terrorista, é a manipulação desajeitada de supostas estatísticas ou pesquisas, o que levou o site do Fantástico a cravar em seu site, na manchete: “Uma em cada cinco mulheres já fizeram aborto no Brasil”. De onde saiu tal formulação?
De uma pesquisa realizada por um grupo da UnB. Com voz muito pausada, sílabas escandidas de indignação cívico-militante, óculos que anunciam “sou uma pensadora”, a antropóloga Débora Diniz explica o que segue (leiam com atenção):


“A pesquisa nacional de aborto, cobriu todo o Brasil urbano, que são as capitais, e as grandes cidades, ou seja, ficou de fora o Brasil rural, porque não podíamos incluir mulheres analfabetas. As pesquisadoras entraram na casa das mulheres, com uma urna secreta, as mulheres de 18 a 39 anos, elas recebiam uma cédula que constava de cinco perguntas, e uma delas é, ‘você já fez aborto?’. O que nós sabemos é que uma mulher em cada cinco, aos 40 anos, fez aborto. Significam 5 milhões e 300 mil mulheres em algum momento da vida, já fizeram aborto. Metade delas usou medicamento, nós não sabemos que medicamento é esse; a outra metade precisou ficar internada pra finalizar o aborto. O que isso significa? Um tremendo impacto na saúde pública brasileira. Quem é essa mulher que faz aborto? Ela é a mulher típica brasileira. Não há nada de particular na mulher que faz aborto”.
É evidente que se trata de um discurso em favor da legalização do aborto. Ocorre que a fala da antropóloga é um queijo suíço, que só convence os incautos:


1 - Qual é a cientificidade de sua amostragem?


2 - Qual é o tamanho da amostra?:


3 - Quer dizer que “todo o Brasil urbano são as capitais e as grandes cidades”? Quem disse? Segundo qual ciência?


4 - Todas as mulheres do campo são analfabetas?


5 - Se a antropóloga confessa que o Brasil rural ficou fora da “pesquisa”, então é mentira que uma em cada cinco mulheres já fez aborto. Como posso afirmar isso? Ora, é ela quem afirma quando confessa que sua amostra não representa o Brasil.


6 - Se o mal enxergado pela intelectual da voz pausada é o impacto na saúde pública, seria menor tal impacto no caso da legalização? Um aborto legal dispensa a curetagem ou a sucção?


7 - O que a doutora Débora entende por “mulher típica brasileira”? Ainda que fosse verdadeiro o chute de que uma em cada cinco mulheres entre 18 e 39 anos já fez aborto, isso significaria, então, 20% do total. Com a devida vênia, doutora, a “mulher típica” é aquela dos 80% que não fizeram, certo? Por mais que a senhora tente transformar o aborto numa banalidade como “me passa o açúcar”, ele continua, até na sua pesquisa, uma exceção.
Defender a morte de um feto é difícil, reconheça-se. Por isso essa gente gosta tanto de estatísticas e números. Um dado fornecido por uma pesquisa do Instituto do Coração, da USP, foi considerado “espantoso” pelo Fantástico:


“Entre 1995 e 2007, a curetagem depois do procedimento de aborto foi a cirurgia mais realizada pelo SUS: 3,1 milhões de registros”.
Querem ver como, às vezes, falta ao editor ou puxar as orelhas dos repórteres ou usar calculadora que faça apenas as quatro operações (já nem digo ler o conjunto da obra em busca de incongruências)? 3,1 milhões de curetagens em 13 anos dão uma média de 238.461 procedimentos por ano. Atenção! Perguntem a especialistas da área e eles lhes dirão: 25% das gestações resultam em abortos espontâneos. Nascem, por ano, no Brasil, mais ou menos 2,8 milhões de crianças.


Vamos supor, meus caros, só para efeitos de pensamento, que não houvesse um só aborto provocado no Brasil: aqueles 2,8 milhões seriam apenas 75% das gestações — ao todo, elas somariam 3,73 milhões. REITERO: VAMOS FAZER DE CONTA QUE NÃO EXISTEM ABORTOS PROVOCADOS. Ora, só os abortos espontâneos chegariam, então, a 930 mil por ano. Como INEXISTE NOTIFICAÇÃO NOS HOSPITAIS PARA DISTINGUIR CURETAGEM DECORRENTE DE ABORTO ESPONTÂNEO DE CURETAGEM DECORRENTE DE ABORTO PROVOCADO, chega-se à conclusão de que os quase 240 mil procedimentos são um número “espantoso”, sim, Fantástico: ESPANTOSAMENTE BAIXO!
Se encontrarem furo lógico aí, cartas para o blog!
O número significa ainda mais — e mais grave: o SUS não tem, então, estrutura para atender nem mesmo os casos de abortos espontâneos. Imaginem o que poderia acontecer, então, com um aumento da demanda em caso de legalização.


As pessoas defendam o que bem entenderem. Faço o mesmo. Não gosto é que tentem me iludir com estatísticas furadas, que não resistem a uma conta de dividir e a uma regra de três. O que me incomoda na defesa da legalização do aborto é que se tenta compensar a penúria ética da tese com números. E números, lamento, podem auxiliar na criação de uma moral, mas não a substituem.
Ora, tenham a coragem, então, de defender o aborto como “um direito” e ponto final! Poder ser horrível, mas é, ao menos, intelectualmente mais honesto. E sem essa de chamar militante de “especialista”. Militante só é especialista da própria causa".



domingo, 1 de agosto de 2010

Células Troncos Embrionárias


Um comentário de uma amiga no twitter me fez querer expressar minha opinião sobre as pesquisas (experimentais) com células troncos embrionárias. Talvez pouca gente tenha conhecimento do assunto e vou tentar explicar aqui porque ele é polêmico.


Existem dois tipos de células troncos:


1 - Células-tronco adultas: que podem ser encontradas em diversas partes do corpo humano. Porém, são mais utilizadas para fins medicinais as células de cordão umbilical, da placenta e medula óssea. Pelo fato de serem retiradas da próprio paciente, oferecem baixo risco de rejeição nos tratamentos médicos.
                
2 - Células-tronco embrionárias: são aquelas extraídas do animal ainda na fase embrionária. Como característica principal apresentam uma grande capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula. Embora apresentem esta importante capacidade, as pesquisas médicas com estes tipos de células ainda encontram-se em fase de testes (ou seja, tal hipótese não foi demonstrada até hoje por problema metodológico).


Agora, para entender meu posicionamento, precisamos entender o que é um embrião. Segundo conceito pego na Wikipédia, embrião é é o produto das primeiras modificações do óvulo fecundado, que vai dar origem a um novo indivíduo adulto.


Se você perguntar para qualquer futura mamãe com poucas semanas de gestão, o embrião (aquela pequena sementinha que já está implada no seu útero, que dependendo da fase da gestação, sequer teve seus orgãos desenvolvidos ou seu cérebro criado - isso só acontece na 5ª semana) é seu filho, já gerado. Em termos científicos, cada embrião carrega um código genético, referente a sua espécie, portanto é um indivíduo.


A forma mais comum de obtenção das células troncos embrionárias ainda é por meio de embriões congelados. Nesta técnica, óvulos fertilizados em clínicas de reprodução assistida se desenvolvem até o estágio conhecido como blastocisto. Após chegar a este estágio, o embrião é destruído e as células-tronco são removidas.


Desculpem os seguidores da terioa "evolucinista", mas não tenho como aceitar a morte de vários individiuos para fins de pesquisa que sequer  se sabe os benefícios que relamente trão. Um estudo de um cientista espanhol mostrou que o uso das células troncos embrionárias em humanos não tem futuro:


MADRI, 10 Jun. 10 / 10:11 am (ACI).- O catedrático de microbiologia da Universidade Complutense de Madrid (Espanha) e ex-presidente do Centro Superior de Investigações Científicas, César Nombela, considerou que a aplicação clínica em tratamentos para humanos das células mãe embrionárias “não tem futuro”.
Conforme assinala a organização espanhola HazteOir.org (HO), para o Dr. Nombela, assinante do Manifesto de Madrid e membro de Cívica (Associação de Investigadores e Profissionais pela Vida), o crescimento das células mãe embrionárias é “muito difícil de controlar e apresenta ainda muitos problemas de compatibilidade com os pacientes”.
“Dos mais de três mil estudos registrados no mundo com células mãe, nenhum só está sendo realizado com células embrionárias. Todos são com células mãe adultas”, precisou.

 Queridos, o problema não consiste no uso de células. O problema consiste no fato de a utilização das células embrionárias implicarem na morte dos embriões.


Mesmo assim, a mídia passou a atribuir estranhos e miraculosos poderes às células embrionárias, descartando as denominadas células maduras ou adultas. Estas últimas se encontram no cordão umbilical, na medula óssea, e de alguma forma estão espalhadas por todo o corpo e SÃO MAIS EFICAZES.


Existem cerca de 600 protocolos que utilizam células-tronco adultas, e não se apresentou nenhum com células de origem embrionárias. As células adultas possuem o mesmo potencial de crescimento e diferenciação das células-tronco embrionárias e substituem muito bem as possibilidades biotecnológicas sonhadas para aquelas.


Não se trata de ir contra a Ciência, de ser retrógrada, trate-se de bom sendo. Tratam-se de questões éticas e morais. O homem quer assumir a posição de Deus, criar e destacar vidas como um objeto qualquer. Não me admira que o mundo esteja do jeito que está...


Pensem meus irmãos, pesquisem, questionem. Não podemos apenas ser meros repetidores da mídia.


Sou, junto com a minha Igreja, a favor da vida, SEMPRE!