terça-feira, 9 de setembro de 2008

Primavera

Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez...

Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar...

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer...

Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de có
Só nos resta aprender
Aprender...

Estou entrando no clima da primavera. O amor anda transbordando...
Sinto o vento mudando de rumo, sinto o sol saindo de mansinho, sinto a fina chuva trazendo a abonança.
É hoje o tempo de sorrir, de brincar, de sonhar. É tempo de florescer!
Muitas flores pra vocês...

sábado, 23 de agosto de 2008

Superação

Não sei, mas de uns tempos pra cá tenho estado bastante emotiva, choro com coisas simples, às vezes, banais, como um simples comercial de tv (já viram o comercial do leite ninho? em que o pai espera um menino, e nasce uma menina que se tornar uma supresa e grande orgulho para ele). Então, busco explicações ao lado emotivo que se aflora tão intensamente dentro de mim.
Hoje ao ver vitória do vôlei femenino mais uma vez meu rosto se cobriu de lágrimas, a vitória do César Cielo então nem fala...São histórias de superação, persistência, disciplina, confiança. Acho que choro porque ainda estou na fase da tentativa de superação. Persistir não é fácil. Exige força, coragem, fé. Muitas vezes o desânimo bate, a incerteza do futuro nos deixa desesperançosos. As meninas do vôlei mostraram para todos que podemos aprender com nossos erros, que as derrotas vêm muitas vezes para nosso crescimento, para estarmos preparados para o dia em que a vitória chegar.
Me despeço com os olhos cheios de lágrimas, acreditando que nossos sonhos podem ser tornar possível à medida que batalhamos por ele e nunca desistamos de lutar.

sábado, 16 de agosto de 2008

Minha história

Muitas vezes olho para trás e penso como a vida é curta, ou será que sou precoce demais?
Um dia desses eu era uma menina, que vivia no interior do Pará, que gostava de brincar de pira-pega, pira-cola, pira-alta, pira-esconde, bandeirinha, cemitério, até futebol rolava. Sempre fui elétrica e não gostava de brincadeira que ficasse parada...que ironia, hoje troco tudo pela minha cama. Num piscar de olhos me vi adolescente, outra cidade, fase de questionamentos e o medo tomou conta, mas, como a adaptação fácil é uma das minhas característica, logo, logo me senti em casa, e até hoje Belém é minha cidade amada, a preferida. Vestibular, faculdade, amigos, festas, micaretas, descobertas, amores, decepções, rebeldia, arrependimentos, tudo aconteceu. Dos 15 aos 21, uma fase que posso chamar de aprendizado. A saída da faculdade foi cheia de questionamentos, e agora? 21 anos, vida curtida, ainda imatura. Fui fazer o que sabia somente: estudar. Mas o coração já pedia algo diferente. O diferente apareceu. Casei ao 23 anos. Uma das escolhas mais acertadas da minha vida, e foi então que percebi a mão de Deus em todos os meus passos. Nova mudança: de casa, de cidade, de amigos. Essa foi mais dolorida que a primeira. A incerteza do futuro, a saudade dos amados, a construção de uma vida nova, a luta pelo sucesso profissional, a imensindão de São Paulo. De menina à mulher, cheguei à maturidade.