segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Cartão de Natal

Todos sabem, ou pelo menos a maioria, que faço parte de uma comunidade católica chamada Casa da Juventude, carinhosamente apelidada de CAJU. A cada dia que passa o meu amor por essa comunidade, pelo seu fundador (Pe Raul), pelos meus irmãos de Belém, de São Paulo, de todos os cantos do mundo, aumenta. Sou grata à Deus por ter me chamado a servir na sua Igreja através dessa obra linda. Sou grata a todos aqueles que me apresentaram à minha vocação, que não desitiram de mim, que foram meus impulsonadores no descobrimento de quem sou, de onde venho, para onde quero ir.

O vídeo abaixo é um cartão de Natal enviado à Comunidade em Belém, mas quero partilha-lho com todos os meus amigos, familiares e leitores do Blog. É um vídeo desafiador, que nos clama a ser diferentemente ousados.

Desejo a todos, desde já, um Feliz Natal, com a alegria da certeza de que Deus veio ao mundo para nos salvar e, em razão disso, desejo um 2011 santo, ousado e FELIZ!

Um beijo meus queridos.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Vida, chuva e mar

 

   Como é bom acordar e sentir-se vivo. Perceber que o sol nasceu de novo, apesar de se esconder por entre as nuvens de chuva. Constatar como a natureza é sábia, analisando, simplesmente, o ciclo da chuva: da evaporação da água dos oceanos, as partículas de águas se juntam, formando a nuvem, que algum dia se precipitam e caem em forma de chuva, de volta novamente ao mar. Somos essa gota de água, que saiu de Deus (o nosso Mar) e para Ele retornaremos. Mas, antes disso, temos que completar o nosso ciclo, cumprir bem o nosso papel. E assim como as partículas de água,  não conseguiremos nos tornar chuva e voltarmos ao Mar, se não nos unirmos. Sim, precisamos um do outro para voltarmos ao Oceano que é Deus. Não há salvação na solidão. De que adianta uma fé solitária? Precisamos do outro para  exercitar o amor, o perdão, a caridade, e outros dons concedidos por Deus.

Imagino que para as partículas de água não deve ser fácil se unir à outras para formar as nuvens. Isso porque, para isso acontecer, elas têm que passar pelo processo da condensação (mudança de matéria - de vapor para líquido). A mudança exige renúncia, sacrifício, desprendimento. Para se aproximar do outro é necessário que muitas vezes mudemos de "matéria" para que a relação (de amizade, amorosa, comunitária) seja frutífera e consigamos formar nuvens. Por isso é necessário não perder o foco e descobrir o verdadeiro Sentido da união.

   Formada a nuvem, agora já unidas por uma meta comum, as gotas ainda têm que enfrentar os ventos, que as podem dispersar, que as podem levar para longe do Oceano. Somos assim também, unidos por uma meta comum (o céu), podemos encontrar ventos que nos separem, e que nos levem para longe do nosso Mar. Nesse momento, é preciso coragem para enfrentar os risco, talvez seja preciso agregar mais "gotas", ou talvez seja preciso deixar ir as que não estão ajudando. Haverá dias, porém, em que o vento não perturbará e o sol poderá refletir um lindo Arco-íris a partir das águas condensadas, serão dias de grande beleza e alegria.

   Mas no fim de tudo, a nuvem se precipitará, a chuva virá e as gotas voltarão para o Mar, não como uma gota qualquer, mas como uma gota que fez diferença no céu, que ajudou a construir nuvens de várias formas, alegrando o imaginários da pessoas, dando esperanças, arrancando sorrisos, formando paisagens; e assim, voltando para o Mar inundar-se-á na imensidão de Sua beleza. Viver é isso: filosofar e descobrir simplicidade no que é complexo, e desfrutar a beleza do simples. Talvez a vida seja como o ciclo da chuva somente.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

"Ou se ama o todo ou se ama nada"

Como essa frase me marcou hoje. Encontrei-a no site http://www.comunidadecaju.com.br/,  no perfil do Pe. Idamor (http://evangelium-vitae.blogspot.com/). Então, passei o dia refletindo sobre ela e cheguei à conclusão mais óbvia que poderia chegar: é verdade! Não se ama pela metade.

Se dizemos que amamos algo ou alguém, porém colocamos uma "vírgula + uma conjunção adversativa" para completarmos a frase é porque não amamos verdadeiramente. Só será amor, em sua plenitude, se dissermos que amamos e, logo em seguida, colocarmos um ponto final. Não importa os "mas" ou "poréns", amar é aceitar algo ou alguém em sua integralidade, com acertos e erros, com virtudes e vícios. 

O maior exemplo de amor não pode ser outro, para nós Cristão, a não ser Jesus. Ele nos amou e nos ama plenamente, no nosso todo, com os nossos pecados, com as nossas fraquezas e com aquilo que temos de bom também. 
Percebo que, nos dias de hoje, o problema da humanidade é não saber amar. Diz-se que ama, mas, tão logo se encontre com alguma dificuldade, ao perceber que os erros existem,  o "barco" é abandonado; fugir se torna mais fácil do que lutar por aquilo ou aquele a quem diz que ama ou amou. Somos pessoas imaturas no amor. Assim, como não se ama pela metade, também não se pode dizer que amor acabou: ou o amor existe, ou nunca existiu. A gente não perde aquilo que nunca teve. 

Me incluo no meio daqueles que um dia não soube amar: tantas vezes quis fugir nas dificuldade, só quis estar presente nos bons momentos, só amei quando enxergava acertos, mas tive raiva, ódio e rancor, quando via os erros. Me distancie do modelo de amor, e quis ser dona da "minha" verdade. Hoje, sei que o amor maduro e verdadeiro ama o todo e por isso de mim será cobrado com maior intensidade amar mesmo quando eu não queira. Por isso, rezo para que Deus transforme meu coração a cada dia e faça dele mais parecido com o Sagrado Coração de Jesus.

Por fim, quero deixar registrado o velho clichê no qual acredito cegamente: amar é decisão! O amor-sentimento é poético e às vezes até se confunde com o amor-vontade, mas se nós não tivermos clareza que o amar depende da nossa vontade de dia-a-dia estar e aceitar o que/a quem se ama, o vento virá e derrubará qualquer sentimento que se tenha dentro do peito. O amor existe pela razão e não pelo coração.


"Caminhai no Amor, a exemplo de Cristo,
que nos amou e Se entregou por nós."
Ef. 5,2


terça-feira, 21 de setembro de 2010

A PARÁBOLA DO AQUÁRIO

Era uma vez um aquário onde viviam peixes grandes, médios e pequenos. Ali imperava a lei do mais forte. Os alimentos atirados pelo Criador eram disputados. Primeiro comiam os maiores. O que sobrava destes era devorado pelos médios. E o que sobrava dos médios era devorado pelos pequenos. Na falta de outro alimento, os grandes devoravam os médios e estes, por sua vez, devoravam os pequenos.

Ora, havia um peixinho muito pequenino, que morava no fundo do aquário, onde estava a salvo da fome e da gula dos demais. Ali, naquelas profundezas, poucas vezes caía algum alimento. Mas, o peixinho, ao invés de maldizer a sorte, enganava a fome distraindo-se a contemplar os desenhos dos azulejos, as plantinhas, a areia branca e as pedrinhas brilhantes que enfeitavam o fundo do aquário.

Um belo dia, o peixinho descobriu um ralo, por onde saía a água do aquário. Admirado, exclamou: "Ué! Então este aquário não é tudo? Existe outro lugar onde se pode viver? Para onde irá essa água que não pára de correr? E, o peixinho, curioso, tentou passar pelo ralo. Como os vãos fossem muito estreitos, ele se dispôs a fazer sacrifícios e emagrecer até passar para o outro lado. Foi assim que, dias mais tarde, bem mais magro e ainda assim perdendo algumas escamas na travessia, ele conseguiu seu intento.

E foi assim que ele conheceu, pela primeira vez na vida, o que é a água corrente. - Uma delícia! Uma maravilha! O peixinho ia pulando feliz pelo rego da água, deslumbrado com tudo. E o rego da água levou o peixinho até uma enxurrada... Na enxurrada, mais água ainda. E a correnteza mais forte. Não era preciso nadar. Bastava soltar o corpo. Que maravilha! Quantos peixinhos livres! Quantos barquinhos de papel! E o sol??? Que coisa linda! E aqueles bobos, lá no aquário, pensando que aquilo fosse tudo, aquela água suja e parada. Coitados!!! E a enxurrada levou o peixinho a um riacho. E o peixinho nunca pudera imaginar tanta água de uma vez. Nunca vira crianças nadando. Nunca vira mulheres lavando roupa e cantando. Nunca pudera ver tantas plantas, tantas flores, tanta beleza junta! E julgou que estivesse delirando. Quanta comida, quanta água, quanto lugar onde viver em paz, quanta felicidade para todos! Ah! Aqueles pobres diabos lá no aquário ... se vissem tudo isto! E o riacho levou o peixinho até o rio. Não. Não é possível! Isto não existe! Olha quanta água! Parece não ter fim. Quanta comida! Quanto sol, quanta luz, quanta beleza!

E foi assim, extasiado, maravilhado, deslumbrado, quase não acreditando em seus próprios olhos, que o peixinho, levado pelo grande rio, chegou enfim ao mar. Ali, diante daquele infinito de águas, de alimentos, de luz, de cores, de plantas, de um mundo de coisas maravilhosas, diante daquela majestade toda, o peixinho chorou. Chorou comovido, agradecido, porque a alegria era tanta que não cabia dentro de si. E chorou, sobretudo, de pena de seus coleguinhas, grandes e pequenos, que haviam ficado lá no aquário, naquelas águas poluídas, escuras, pardas, estragadas, espremidos, pensando viver no melhor dos mundos. E o peixinho, então resolveu voltar e contar a boa nova a todos. E o peixinho voltou. Do mar para o rio (sacrifício, porque agora a viagem era contra a correnteza). Ele nadou para o riacho, para a enxurrada e da enxurrada para o rego e do rego para o fundo do aquário. E atravessou o ralo de volta...

Desse dia em diante, começou a circular pelo aquário um boato de que havia um peixinho contando coisas mirabolantes, falando de um lugar muito melhor para viver, um lugar de amor e paz, um lugar de fartura infinita, onde ninguém precisa fazer sacrifício, nem se devorar uns aos outros. E todos acorreram ao fundo do aquário para saber da novidade. Os grandes, os médios, os pequenos, todos os peixes queriam saber o que era preciso fazer para chegar a esse mundo maravilhoso...

E o peixinho, mostrando-lhes o ralo, explicou, que para chegar ao outro mundo, era preciso algum sacrifício, pois a passagem era realmente estreita. Segundo o tamanho, uns teriam de sacrificar-se mais, outros menos. E os peixes pequenos passaram, a seguir, a escutar o peixinho, enquanto os médios e os grandes, sobretudo, consideravam-no maluco, um visionário. Onde já se viu? Impossível passar por aquele vãozinho tão estreito! Só um louco mesmo! E a história do peixinho se alastrou. De tal maneira se alastrou e pegou, que modificou a vida no aquário e perturbou o sossego dos peixes grandes e médios, que estes acabaram por matar o peixinho para acabar com aquelas besteiras. Mas o peixinho não morreu.

Continuou vivendo, pois sua mensagem imortal, passava de geração em geração... Até hoje, a história do peixinho é lembrada no aquário. Até hoje, há os que crêem. E até hoje há os passam pelo ralo e os que jamais conseguirão fazê-lo, porque, quanto maior e poderoso, tanto maior será o sacrifício exigido. E por isso está escrito:
"EM VERDADE, EM VERDADE VOS DIGO: É MAIS FÁCIL UM CAMELO PASSAR PELO FUNDO DE UMA AGULHA DO QUE OS RICOS ENTRAREM NO REINO DE DEUS"

sábado, 21 de agosto de 2010

Fácil e Difícil

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer “oi” ou “como vai?”
Difícil é dizer “adeus”. Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas…

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho…


Drummond

domingo, 15 de agosto de 2010

Vídeo

Esse é o vídeo que fiz pro meu Marido pelas nossas bodas de flores (4 anos), que ainda não tinha conseguido fazer upload :)

O vídeo é simples, assim como nosso amor.




domingo, 8 de agosto de 2010

Diga não ao Aborto


Esses dias estou a fim de falar de temas polêmicos. Talvez seja porque algumas pessoas e reportagens tenham suscitado em mim a vontade de expor minha opinião sobre esses assuntos.

Semana passada, houve uma reportagem no fantastico sobre abortos clandestinos. A reportagem foi muito interessante, mas teve uma intenção velada de induzir à legalição do aborto. Quis mostrar através de números que o aborto é questão de saúde pública, e que se o aborto fosse leagalizado não haveria tantas mortes.

Ao contrário, mue irmão, com a legalização do aborto o número de mortes multiplicaria. E pior. Mortes de inocentes, que sequer têm como se defender. Isso é um crime horrível!!!!

Como falei no meu post anterior, os embriões já são um indivíduo. Segundo a definição do dicionário indivíduo significa: não dividido; indiviso; qualquer ser, vegetal ou animal, em relação à sua espécie; O embrião já é um individuo porque não podemos dividi-lo sem matá-lo, repito o post anterior, cada embrião carrega um código genético, referente a sua espécie, que não pode ser dividido, portanto, é sim um indivíduo. Matar um embrião ou um feto é crime! é assassinato de um indíviduo indefeso.

Muitas legislações, inclusive a nossa, concede direitos ao "nascituro" desde a sua concepção. Isto está no nosso Código Civil:. Vejamos:

Art. 2º. “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”.

Ora, segundo a nossa legislação, o nascituro, possui direitos como qualquer outro individuo: patrimoniais, testamentários, etc. Porque então querem lhe tirar o direito mais supremo: a vida.

Estamos esquecendo que a vida é um direito fundamental do homem e dele decorrem todos os outros direitos. Se não há vida, porque se dá ao nascituro o direito a fazer parte de um testamento, possuir e transmitir bens, receber e trasnmitir heranças? TOTALMENTE CONTRADITÓRIO!!!

O homem está perdendo seu senso crítico, seu raciocínio lógico!

Queria escrever tantas outras coisas mais, como por exemplo, a informação de que Hitler e Lenine são os pais do aborto, uma vez que foram eles, e seus países, quem mais difundiram a idéia do aborto, sendo, inclusive os primeiros países (Alemanha e União Soviética) a legalizarem o aborto.

Mas deixo aqui parte de uma matéria muito interessante escrita pelo Colunista da Veja Reinaldo de Azevedo que peguei do blog: http://blog.cancaonova.com/padrerogerluis/2010/08/03/aborto-e-questao-de-seguranca-publica/

E Mais uma vez repito: pensem, questionem, pesquisem, RACIOCINEM, sejam lógicos e verão que nem tudo que a mídia diz é verdade. SOU A FAVOR DA VIDA SEMPRE!!!

Eis a matéria:

"A propósito do post acima: o Fantástico levou ontem ao ar uma longa reportagem que fez a defesa sub-reptícia da legalização do aborto, embora não se tenha tocado nessa expressão em nenhum momento. Escolheu-se o chamado método do terrorismo didático: convencer pelo horror. Câmeras escondidas flagraram clínicas clandestinas e carniceiros variados para evidenciar que, proibido embora — exceto em caso de estupro e risco de morte da mãe —, o aborto é feito à larga. O corolário restou subjacente: se é assim, a proibição é uma hipocrisia e se legalize de vez a prática para preservar a saúde das mulheres. A tese é ruim. Que outras ilegalidades deveriam ser tornadas legais já que a gente não pode mesmo coibi-las totalmente? Levada a tese ao limite, em vez de combater os criminosos, as sociedades deveriam legalizar o crime. Tudo seria da lei. Voltaríamos ao estado da natureza. E deixo de barato que a defesa da “saúde da mulher” ignore, no caso, a vida do feto.


Uma tese ruim irrita, sim. Mas o mais constrangedor da reportagem, depois do método didático-terrorista, é a manipulação desajeitada de supostas estatísticas ou pesquisas, o que levou o site do Fantástico a cravar em seu site, na manchete: “Uma em cada cinco mulheres já fizeram aborto no Brasil”. De onde saiu tal formulação?
De uma pesquisa realizada por um grupo da UnB. Com voz muito pausada, sílabas escandidas de indignação cívico-militante, óculos que anunciam “sou uma pensadora”, a antropóloga Débora Diniz explica o que segue (leiam com atenção):


“A pesquisa nacional de aborto, cobriu todo o Brasil urbano, que são as capitais, e as grandes cidades, ou seja, ficou de fora o Brasil rural, porque não podíamos incluir mulheres analfabetas. As pesquisadoras entraram na casa das mulheres, com uma urna secreta, as mulheres de 18 a 39 anos, elas recebiam uma cédula que constava de cinco perguntas, e uma delas é, ‘você já fez aborto?’. O que nós sabemos é que uma mulher em cada cinco, aos 40 anos, fez aborto. Significam 5 milhões e 300 mil mulheres em algum momento da vida, já fizeram aborto. Metade delas usou medicamento, nós não sabemos que medicamento é esse; a outra metade precisou ficar internada pra finalizar o aborto. O que isso significa? Um tremendo impacto na saúde pública brasileira. Quem é essa mulher que faz aborto? Ela é a mulher típica brasileira. Não há nada de particular na mulher que faz aborto”.
É evidente que se trata de um discurso em favor da legalização do aborto. Ocorre que a fala da antropóloga é um queijo suíço, que só convence os incautos:


1 - Qual é a cientificidade de sua amostragem?


2 - Qual é o tamanho da amostra?:


3 - Quer dizer que “todo o Brasil urbano são as capitais e as grandes cidades”? Quem disse? Segundo qual ciência?


4 - Todas as mulheres do campo são analfabetas?


5 - Se a antropóloga confessa que o Brasil rural ficou fora da “pesquisa”, então é mentira que uma em cada cinco mulheres já fez aborto. Como posso afirmar isso? Ora, é ela quem afirma quando confessa que sua amostra não representa o Brasil.


6 - Se o mal enxergado pela intelectual da voz pausada é o impacto na saúde pública, seria menor tal impacto no caso da legalização? Um aborto legal dispensa a curetagem ou a sucção?


7 - O que a doutora Débora entende por “mulher típica brasileira”? Ainda que fosse verdadeiro o chute de que uma em cada cinco mulheres entre 18 e 39 anos já fez aborto, isso significaria, então, 20% do total. Com a devida vênia, doutora, a “mulher típica” é aquela dos 80% que não fizeram, certo? Por mais que a senhora tente transformar o aborto numa banalidade como “me passa o açúcar”, ele continua, até na sua pesquisa, uma exceção.
Defender a morte de um feto é difícil, reconheça-se. Por isso essa gente gosta tanto de estatísticas e números. Um dado fornecido por uma pesquisa do Instituto do Coração, da USP, foi considerado “espantoso” pelo Fantástico:


“Entre 1995 e 2007, a curetagem depois do procedimento de aborto foi a cirurgia mais realizada pelo SUS: 3,1 milhões de registros”.
Querem ver como, às vezes, falta ao editor ou puxar as orelhas dos repórteres ou usar calculadora que faça apenas as quatro operações (já nem digo ler o conjunto da obra em busca de incongruências)? 3,1 milhões de curetagens em 13 anos dão uma média de 238.461 procedimentos por ano. Atenção! Perguntem a especialistas da área e eles lhes dirão: 25% das gestações resultam em abortos espontâneos. Nascem, por ano, no Brasil, mais ou menos 2,8 milhões de crianças.


Vamos supor, meus caros, só para efeitos de pensamento, que não houvesse um só aborto provocado no Brasil: aqueles 2,8 milhões seriam apenas 75% das gestações — ao todo, elas somariam 3,73 milhões. REITERO: VAMOS FAZER DE CONTA QUE NÃO EXISTEM ABORTOS PROVOCADOS. Ora, só os abortos espontâneos chegariam, então, a 930 mil por ano. Como INEXISTE NOTIFICAÇÃO NOS HOSPITAIS PARA DISTINGUIR CURETAGEM DECORRENTE DE ABORTO ESPONTÂNEO DE CURETAGEM DECORRENTE DE ABORTO PROVOCADO, chega-se à conclusão de que os quase 240 mil procedimentos são um número “espantoso”, sim, Fantástico: ESPANTOSAMENTE BAIXO!
Se encontrarem furo lógico aí, cartas para o blog!
O número significa ainda mais — e mais grave: o SUS não tem, então, estrutura para atender nem mesmo os casos de abortos espontâneos. Imaginem o que poderia acontecer, então, com um aumento da demanda em caso de legalização.


As pessoas defendam o que bem entenderem. Faço o mesmo. Não gosto é que tentem me iludir com estatísticas furadas, que não resistem a uma conta de dividir e a uma regra de três. O que me incomoda na defesa da legalização do aborto é que se tenta compensar a penúria ética da tese com números. E números, lamento, podem auxiliar na criação de uma moral, mas não a substituem.
Ora, tenham a coragem, então, de defender o aborto como “um direito” e ponto final! Poder ser horrível, mas é, ao menos, intelectualmente mais honesto. E sem essa de chamar militante de “especialista”. Militante só é especialista da própria causa".



domingo, 1 de agosto de 2010

Células Troncos Embrionárias


Um comentário de uma amiga no twitter me fez querer expressar minha opinião sobre as pesquisas (experimentais) com células troncos embrionárias. Talvez pouca gente tenha conhecimento do assunto e vou tentar explicar aqui porque ele é polêmico.


Existem dois tipos de células troncos:


1 - Células-tronco adultas: que podem ser encontradas em diversas partes do corpo humano. Porém, são mais utilizadas para fins medicinais as células de cordão umbilical, da placenta e medula óssea. Pelo fato de serem retiradas da próprio paciente, oferecem baixo risco de rejeição nos tratamentos médicos.
                
2 - Células-tronco embrionárias: são aquelas extraídas do animal ainda na fase embrionária. Como característica principal apresentam uma grande capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula. Embora apresentem esta importante capacidade, as pesquisas médicas com estes tipos de células ainda encontram-se em fase de testes (ou seja, tal hipótese não foi demonstrada até hoje por problema metodológico).


Agora, para entender meu posicionamento, precisamos entender o que é um embrião. Segundo conceito pego na Wikipédia, embrião é é o produto das primeiras modificações do óvulo fecundado, que vai dar origem a um novo indivíduo adulto.


Se você perguntar para qualquer futura mamãe com poucas semanas de gestão, o embrião (aquela pequena sementinha que já está implada no seu útero, que dependendo da fase da gestação, sequer teve seus orgãos desenvolvidos ou seu cérebro criado - isso só acontece na 5ª semana) é seu filho, já gerado. Em termos científicos, cada embrião carrega um código genético, referente a sua espécie, portanto é um indivíduo.


A forma mais comum de obtenção das células troncos embrionárias ainda é por meio de embriões congelados. Nesta técnica, óvulos fertilizados em clínicas de reprodução assistida se desenvolvem até o estágio conhecido como blastocisto. Após chegar a este estágio, o embrião é destruído e as células-tronco são removidas.


Desculpem os seguidores da terioa "evolucinista", mas não tenho como aceitar a morte de vários individiuos para fins de pesquisa que sequer  se sabe os benefícios que relamente trão. Um estudo de um cientista espanhol mostrou que o uso das células troncos embrionárias em humanos não tem futuro:


MADRI, 10 Jun. 10 / 10:11 am (ACI).- O catedrático de microbiologia da Universidade Complutense de Madrid (Espanha) e ex-presidente do Centro Superior de Investigações Científicas, César Nombela, considerou que a aplicação clínica em tratamentos para humanos das células mãe embrionárias “não tem futuro”.
Conforme assinala a organização espanhola HazteOir.org (HO), para o Dr. Nombela, assinante do Manifesto de Madrid e membro de Cívica (Associação de Investigadores e Profissionais pela Vida), o crescimento das células mãe embrionárias é “muito difícil de controlar e apresenta ainda muitos problemas de compatibilidade com os pacientes”.
“Dos mais de três mil estudos registrados no mundo com células mãe, nenhum só está sendo realizado com células embrionárias. Todos são com células mãe adultas”, precisou.

 Queridos, o problema não consiste no uso de células. O problema consiste no fato de a utilização das células embrionárias implicarem na morte dos embriões.


Mesmo assim, a mídia passou a atribuir estranhos e miraculosos poderes às células embrionárias, descartando as denominadas células maduras ou adultas. Estas últimas se encontram no cordão umbilical, na medula óssea, e de alguma forma estão espalhadas por todo o corpo e SÃO MAIS EFICAZES.


Existem cerca de 600 protocolos que utilizam células-tronco adultas, e não se apresentou nenhum com células de origem embrionárias. As células adultas possuem o mesmo potencial de crescimento e diferenciação das células-tronco embrionárias e substituem muito bem as possibilidades biotecnológicas sonhadas para aquelas.


Não se trata de ir contra a Ciência, de ser retrógrada, trate-se de bom sendo. Tratam-se de questões éticas e morais. O homem quer assumir a posição de Deus, criar e destacar vidas como um objeto qualquer. Não me admira que o mundo esteja do jeito que está...


Pensem meus irmãos, pesquisem, questionem. Não podemos apenas ser meros repetidores da mídia.


Sou, junto com a minha Igreja, a favor da vida, SEMPRE!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Deus se inclina

Deus se inclina até nós! Que reconfortante é saber que temos um Deus que nos ama tanto que vem até nós. Sai de seu trono para abraçar seus filhinhos. Se iguala a nós. Quer nos amar na nossa humanidade e se fez homem para isso. Obrigada Senhor! Não tenho palavras para agradecer tanto amor, tanta misericórdia. No dia de hoje não quero somente que tu te inclines, mas quero também olhar pro céu e reconhecer que lá é meu lugar!

Salmo 113


Salmo 113:1Louvai ao Senhor. Louvai, servos do Senhor, louvai o nome do Senhor. 
Salmo 113:2Bendito seja o nome do Senhor, desde agora e para sempre. 
Salmo 113:3Desde o nascimento do sol até o seu ocaso, há de ser louvado o nome do Senhor. 
Salmo 113:4Exaltado está o Senhor acima de todas as nações, e a sua glória acima dos céus. 
Salmo 113:5Quem é semelhante ao Senhor nosso Deus, que tem o seu assento nas alturas, 
Salmo 113:6que se inclina para ver o que está no céu e na terra? 
Salmo 113:7Ele levanta do pó o pobre, e do monturo ergue o necessitado, 
Salmo 113:8para o fazer sentar com os príncipes, sim, com os príncipes do seu povo. 
Salmo 113:9Ele faz com que a mulher estéril habite em família, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao Senhor.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Julho

Julho está acando e devido à correria não postei data importantes que celebrei nesse mês. Nunca é tarde.

20 de Julho. 4 anos. Bodas de Flores. Dia do amor em todos os sentidos. O amor amigo, o amor amante. Além de ser o dia da amizade, é o dia das minhas bodas de casamento. Celebrar 4 anos ao lado do meu marido-amigo é um misto de felicidade e aprendizado. O quanto aprendi ao lado dele. Quanto eu mudei e amadureci. Quanto sou feliz por cada escolha, cada lágrima, cada sorriso, cada abraço, cada briga, cada reconciliação. Sou grata a Deus por o ter colocado em minha vida. Sou grata ao meu marido por ter escolhido vivenciar o sacramento do matrimonio ao meu lado. Sou grata aos nossos amigos, que nos apoiaram, nos amaram, nos entenderem, torceram e continuam torcendo pela nossa felicidade. Obrigada ao nosso mais especiais amigos: nossa família. Amigos de hoje, amigos de ontem, amigos de sempre, Feliz dia do amigo. Marido, feliz dia 20 de julho, celebrado no início, no meio, no final do mês, ou todos os dias do ano, porque ser "nós" é sempre uma festa!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Textos

Como estou sem tempo para escrever, vou começar a postar alguns textos sobre assuntos que ando refletindo ultimamente. Bja a todos.

Pecados públicos

Não reclamo. Apenas constato. Tem ficado cada vez mais difícil a gente se reconciliar com os erros cometidos. O motivo é simples. A vida privada acabou. O acontecimento particular passa a pertencer a todos. A internet é um recurso para que isso aconteça. Os poucos minutos noticiados não cairão no esquecimento. Há um modo de fazê-los perdurarem. Quem não viu poderá ver. Repetidas vezes. É só procurar o caminho, digitar uma palavra para a busca.


Tudo tem sido assim. A socialização da notícia é um fato novo, interessantíssimo. Possibilita a informação aos que não estavam diante da TV no momento em que foi exibida.


A internet nos oferece uma porta que nos devolve ao passado. Fico fascinado com a possibilidade de rever as aberturas dos programas do meu tempo de infância. As imagens que permaneciam vivas no inconsciente reencontram a realidade das cores, movimentos e dos sons.


Mas o que fazer quando a imagem disponível refere-se ao momento trágico da vida de uma pessoa? Indigência exposta, ferida que foi cavada pelos dedos pontiagudos da fragilidade humana? Ainda é cedo para dizer. Este novo tempo ainda balbucia suas primeiras palavras.


O certo é que a imagem eterniza o erro, o deslize. Ficará para posteridade. Estará resguardada, assim como o museu resguarda documentos que nos recordam a história do mundo.


Coisas da contemporaneidade. Os recursos tecnológicos nos permitem eternizar belezas e feiúras.


Uma fala sobre o erro. Eles nascem de nossa condição humana. Somos falíveis. É estatuto que não podemos negar. Somos insuficientes, como tão bem sugeriu o filósofo francês, Blaise Pascal. O bem que conhecemos nem sempre atinge nossas ações. Todo mundo erra. Uns mais, outros menos. Admitir os erros é questão de maturidade. Esperamos que todos o façam. É nobre assumir a verdade, esclarecer os fatos. Mais que isso. É necessário assumir as conseqüências jurídicas e morais dos erros cometidos. Não se trata de sugerir acobertamento, nem tampouco solicitar que afrouxem as regras. Quero apenas refletir sobre uma das inadequações que a vida moderna estabeleceu para a condição humana.


Tenho aprendido que o direito de colocar uma pedra sobre o erro faz parte de toda experiência de reconciliação pessoal. Virar a página, recomeçar, esquecer o peso do deslize é fundamental para que a pessoa possa ser capaz de reassumir a vida depois da queda. É como ajeitar uma peça que ficou sem encaixe. O prosseguimento requer adequação dos desajustes. E isso requer esquecer. Depois de pagar pelo erro cometido a pessoa deveria ter o direito de perder o peso da culpa. O arrependimento edifica, mas a culpa destrói.


Mas como perder o malefício do erro se a imagem perpetua no tempo o que na alma não queremos mais trazer? Nasce o impasse. O homem hoje perdoado ainda permanecerá aprisionado na imagem. A vida virtual não liberta a real, mas a coloca na perspectiva de um julgamento eterno. A morbidez do momento não se esvai da imagem. Será recordada toda vez que alguém se sentir no direito de retirar a pedra da sepultura. E assim o passado não passa, mas permanece digitalizado, pronto para reacender a dor moral que a imagem recorda.


Estamos na era dos pecados públicos. Acusadores e defensores se digladiam nos inúmeros territórios da vida virtual. Ambos a acenderem o fogo que indica o lugar onde a vítima padece. A alguns o anonimato encoraja. Gritam suas denúncias como se estivessem protegidos por uma blindagem moral. Como se também não cometessem erros. Como se estivessem em estado de absoluta coerência. No conforto de suas histórias preservadas, empunham as pedras para atacar os eleitos do momento.


O fato é que o pecador público exerce o papel de vítima expiatória social. Nele todas as iras são depositadas porque nele todas as misérias são reconhecidas. No pecado do outro nós também queremos purgar o pecado que está em nós. Em formatos diferentes, mas está. Crimes menores, maiores; não sei. Mas crimes. Deslizes diários que nos recordam que somos território da indigência. O pecador exposto na vitrine deixa de ser organismo. Em sua dignidade negada ele se transforma em mecanismo de purificação coletiva. É preciso cautela. Nossos gritos de indignação nem sempre são sinceros. Podem estar a serviço de nossos medos. Ao gritar a defesa ou a condenação podemos criar a doce e temporária sensação de que o erro é uma realidade que não nos pertence. Assumimos o direito de nos excluir da classe dos miseráveis, porque enquanto o pecador permanecer exposto em sua miséria, nós nos sentiremos protegidos.


Mas essa proteção que não protege é a mãe da hipocrisia. Dela não podemos esperar crescimento humano, nem tampouco o florescimento da misericórdia. Uma coisa é certa. Quando a misericórdia deixa de fazer parte da vida humana, tudo fica mais difícil. É a partir dela que podemos reencontrar o caminho. O erro humano só pode ser superado quando aquele que erra encontra um espaço misericordioso que o ajude a reorientar a conduta.


Nisso somos todos iguais. Acusadores e defensores. Ou há alguém entre nós que nunca tenha necessitado de ser olhado com misericórida?
fabiodemelo.com.br - © 2003/2010 - todos os direitos reservados

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

CAJU - 51 anos de missão

 

Alguma coisa está acontecendo,
acordei, olhei para o céu, cadê as estrelas???
o sol sumiu;
a lua partiu.........


Sumiram as rosas dos jardins,
Sumiram os peixinhos do mar,
E vento deve estar soprando em outro lugar......


Em busca de ajuda,
procurei os anjos,
e nem eles consegui encontrar.
Quando de repente um deles,
eu vi tentando escapar.......


Não exitei, e fui logo perguntando:
Anjinho: -O que está acontecendo???
E o anjinho mesmo que apressado, respondeu ao meu chamado:
-Você não tem o que  se preocupar, todos saíram para comemorar,
o aniversário da Comunidade  mais linda.......deste lugar...... A CAJU.

Obrigada CAJU, por este momento especial de celebração, porque Deus, na sua infinita sabedoria e bondade deu a certeza da vocação no coração do nosso Fundador.
Desejo a esta Comunidade e a todos aqueles que já tiveram um contato que seja com esta obra, um ano cheio de amor e de alegrias.  Afinal fazer aniversário é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar outros problemas.  Sorrir novos motivos e chorar outros, porque, amar o próximo é dar mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes.
Fazer Aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus.
Esta Obra, é grata, reconhecida, forte, destemida. É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo;
Parabéns a você nesse dia tão grandioso CASA DA JUVENTUDE…

Por Daniela Garcia

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ela Une ToDas As CoIsAs


Esse post é uma homenagem a minha sobrinha, que dia 11/02 está fazendo 1 aninho. Anjinha que veio pra unir!






Ela une todas as coisas
como eu poderia explicar?
um doce mistério de rio
com a transparência de um mar

Ela une todas as coisas
quantos elementos vão lá …
sentimento fundo de água
com toda leveza do ar

Ela está em todas as coisas
até no vazio que me dá
quando vejo a tarde cair
e ela não está

Talvez ela saiba de cor
tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar !
Ela só precisa existir
para me completar

Ela une o mar
com o meu olhar
Ela só precisa existir
pra me completar

Ela une as quatro estações
Une dois caminhos num só
Sempre que eu me vejo perdido
une amigos ao meu redor

Ela está em todas as coisas
até no vazio que me dá
quando vejo a tarde cair
e ela não está

Talvez ela saiba de cor
tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar !
Ela só precisa existir
para me completar

Ela une o mar
com o meu olhar
Ela só precisa existir
pra me completar

Une o meu viver
com o seu viver
Ela só precisa existir
para me completar

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pensamentos



Existem em meu coração
Palavras que eu não sei falar
Canções que eu não sei cantar
Sentimentos que não sei definir

Não sou sabedora de mim
Por enquanto só sei de onde vim
E onde agora estou
Não me faço muitas perguntas

Meu interior é como um jardim secreto
Inexplorado por mim mesma
E as flores que nascem
eu não as conheço ainda

Não senti seu perfume
Os pássaros que cantam
Cantam um canto novo
E eu não os conhecia antes

O brilho do sol é diferente
E ele mora no jardim...
As folhas são tão verdes que
Não parecem reais

E as borboletas...
Ah! As borboletas
Lindas, multicolores
Como eu nunca vi fazem festa...

Mas ainda há vales, grutas
Muitos lugares dentro de mim
Onde o sol não chega
E há outros que eu ainda não vi...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Adolescente

O meu coração esses dias está com um pulsar de adolescente. Lembranças muito boas vagam pela minha mente que me recordam os tempos aureos da adolescencia. É um estágio da vida que devia passar mais demorado, no entanto pela impulsividade das decisões, é o mais rápido. Queria ter sido adolescente coma a maturidade que tenho, mas isso não seria adolescencia. Queria então hoje ter coragem de ser adolescento com a maturidade que tenho hoje. Acho que vale pena. Viver com paixão, e com a razão. Vai ser muito bom....

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Altos e baixos

O início da semana para mim foi meio irritante. Estava de TPM, e o mundo parecia um bicho papão pra mim. Senti tudo o que minha TPM me permitiu ter: depressão, raiva, estresse, tristeza, vazio, e dores muitas dores. E no resto da semana ficaram os resquicíos de todos os sentimentos. Baixos. Você acha que nada vai dar certo... Mas nada melhor do que umas boas doses de lembranças: de quem você é, de onde você veio, quem te ama, quem você ama. Isso reanima qualquer um. Rever a vida é o melhor remédio. Tomar doses de amor. De pessoas que presentes ou distantes permanecem. Altos.

Um ótimo final de semana a todos!!!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ainda em clima de ano novo....
 

Feliz Olhar Novo

O grande barato da vida é olhar pra trás e sentir orgulho da sua história. O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e AGORA!
Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o bolo sola, o pneu fura, chove demais. Mas... Pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho? Tá certo, eu sei, Polyanna é personagem de ficção, hiena come porcaria e ri, eu sei. Não quero ser cego, burro ou dissimulado. Quero viver bem. 2009 foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões... Normal.
Às vezes se espera demais das pessoas... Normal. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou...Normal. 2010 não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança? O que eu desejo pra todos nós é sabedoria, é que todos nós saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim. Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passa pra categoria 3, a dos amigos. Ou muda de classe, vira colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém. O nosso desejo não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de uma frase que adoro: 'Cuidado com seus desejos, eles podem se tornar realidade').
Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes...
Desejo pra todo mundo esse olhar especial. 2010 pode ser um ano especial se nosso olhar for diferente. Pode ser muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos, e dermos a volta nisso.
Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. 2010 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, maneiro, especial...
Pode ser puro orgulho. Depende de mim! De você! Pode ser. E que seja!!!
Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensar tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!"

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Perdas

Hoje quero falar de perdas. O ano de 2010 apesar de muito esperançoso, começou com muitas perdas para alguns. Enchentes, desabementos, destruições, mortes. Perder faz parte da vida, mas até que ponto conseguimos encarar uma perda? A perda material, se assim podemos dizer, é talvez a mais fácil de superar. Com vida, temos a opção de batalhar e reconstruir tudo o que nos foi tirado. E isso não é só uma lição de coragem, mas lição de vida. A perda de uma pessoa é mais dolorida, parece que uma parte do nosso coração foi arrancada, poque não teremos mais o sorriso, o cheiro ou a voz da pessoa que partiu. Alguns arrependimentos vêm a tona: poderia ter amado mais, ter dito que amava mais, desfrutado mais da presença. Mas isso, ao contrário de amenizar o nosso sofrimento, o aumentará. É difícil, sei que é difícil. Só que isso faz parte do que é ser humano. Também Jesus chorou ao ver seu amigo morto. E Ele, da mesma maneira, experimenta do nosso sofrimento quando perdermos alguém. Mas Ele é a Ressurreição e a Vida. Quem crer Nele, jamais morrerá. É nessas palavras de consolo, proferida pelo próprio Jesus, que devemos nos agarrar. Acreditar em Jesus e na sua vinda, não é somente acreditar na sua existência, mas em tudo o que saiu de sua boca. ELE É A VIDA. Acreditando nisso, a dor da saudade persistirá, mas a tristeza da morte não perpetuará em nossas vidas. Que a alegria da Ressurreição seja a nossa força!!!!


Bjs.


Cey.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Década 00

Otem estava lendo a "Revista época", que traz os acontecimentos que mudaram o mundo na década 00: atentado a torres gemeas, caos aéreo, clima, Osama Bin Laden, Bush, Barack Obama, Lula, Hugo Chaves, etc... foram alguns nomes e contecimentos que ouvimos falar na década. Então comecei a relembrar a minha década, os acontecimentos da minha vida nesses 10 anos. Entrei no ano 2000 com 17 anos. Mudei muita coisa na vida pessoal. Amadureci também na vida profissional. Tenho saudades de muitas coisas e outras gostaria de ter feito diferente. Não sei, mas saí com a sensação de deveria ter feito mais. Não quero deixar a vida passar e ser uma mera expectadora dela. Nessa nova década que começa quero alcançar metas muito maiores. Ao mesmo, tempo tenho uma sensação de que tudo o que consegui contruir tem a intervenção de Alguém. Os momentos mais felizes na minha década 00 não provieram tantos de esforços pessoais, mas da misericódia de um Deus que tudo pode na minha vida. Casamento, trabalho, superação, tudo veio do alto e sou imensamente grata por isso. Só que na década 10, quero ser colaboradora da graça de Deus. Não vou deixar que ele faça tudo sozinho, quero que ele faça em mim e através de mim a sua vontade. De mãos dadas, rumo ao topo mais alto eu quero ir, com Deus.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Você ainda é realmente jovem?

E para iniciar o ano refletindo e desejando muito alcançar as mestas de 2010, segue um texto do blog: http://blog.maistempo.com.br

Feliz 2010 pessoal!!!!!

Bjs. Cey.

Você acha que a vida está passando rápido demais? Não tem tido tempo para aproveitar as coisas que você gosta? Faz tempo que você não tira um tempo para você? E aquele livro que você queria ler, ficou para depois? Não fique preocupado se você disse sim a pelo menos uma das perguntas acima, você não é o único.

Essa sensação de que a vida está passando e você não está aproveitando está se tornando cada vez mais comum. Isso reflete a falta que faz, atividades importantes no seu tempo.

Importante é algo que irá trazer um benefício real para você a curtoenvelhecimento-saudavel , médio ou longo prazo. Pode ser uma atividade de lazer, intelectual, emocional, social, espiritual, familiar, profissional, etc. O que pode ser importante para você, pode não ser para mim. Não importa o que é que você irá fazer, importa o efeito que isso vai causar para você.

Quer ouvir uma música? Ver um filme? Dar um grito? Dar um abraço? Dizer que ama alguém? Ler uma piada? Fazer uma massagem? Tomar um drink? Ler aquele artigo interessante?

O que você pode fazer de importante por você agora? Que tal parar por 3 minutos e fazer algo simples, mas importante para você?

Sabe o que é pior disso tudo? É que viver o importante é tão óbvio, tão simples e prazeroso de fazer, mas sempre é negligenciado, adiado em função da última urgência ou da nova circunstância.

Você não precisa administrar seu tempo! Você precisa administrar a importância na sua vida! Você já está cheio de urgências e circunstâncias, mas faltam momentos importantes para curtir.

É comum ouvir as pessoas falarem que depois dos 20 anos o tempo voa! Eu não me conformo com essa frase. Em outras palavras esse chavão quer dizer: “ Quando eu era jovem curtia a vida e agora sou um escravo das urgências.”

É fácil lembrar da juventude, afinal foram tantos momentos importantes. A vontade de descobrir o mundo, a impulsividade, a paixão, as baladas com os amigos, os livros, as músicas. Resumindo: você estava feliz, alegre e vivo!

O que mudou? Você deixou a rigidez da responsabilidade envelhecer a sua juventude? Os problemas controlarem sua alegria? A gordura estragar sua saúde? A urgência sobrepujar a importância?

Eu não vou deixar o jovem que habita em meu ser envelhecer! Simplesmente eu não aceito essa condição. Quando eu for idoso de idade (e isso chegará para todos, graças a Deus!), nunca direi que sou “velho”. Falei para todos que sou um jovem reciclado! Eu vou manter a importância da chama da juventude acesa para todo o sempre.

idoso

Olhe para a sua agenda da próxima semana. Tem algum dia livre? Que tal agendar um compromisso inédito e especial: Reunião com Meu Jovem! — 1 hora deve ser suficiente para começar. Durante essa hora, fuja do escritório, da rotina, da urgência e faça algo importante para você. Curta sua juventude (com responsabilidade é claro – afinal você amadureceu!).

Pablo Picasso dizia que se demora muito tempo para se ficar jovem. Se isso for verdade, então você está na infância e começando a entrar na juventude. Mas permita-se crescer na escola da importância para viver a velhice do resultado.

Faltam poucas semanas para 2010, o que você vai fazer de importante por você esse ano? Ainda dá tempo! Você tem muitos horários para a reunião com o jovem dentro de você!

Cresça Forte e Saudável!

Alô galera,

Esse ano prometo que vou tentar postar mais aqui. 2009 literalmente foi um ano muito corrido e deixei o blog de lado, mas 2010 prevê muitas metas a serem alcanças: quero aproveitar mais a vida, trabalhar sim, e muito, mas sem esquecer de me divertir também. Viajar mais, desfrutar da presença dos amigos, do marido, da família, e, claro, aumentar a família, a grande principal meta. 2010 promete!!!